terça-feira, 8 de novembro de 2011

Esboço - Eis aqui o avivamento bíblico



Texto Base: Habac 3.2


- O que é avivamento? Tornar mais vivo, estimular, atiçar fogo, cobrar ânimo, vigor, reanimar-se.

- Segundo o profeta Habacuque:
precisamos de um avivamento para sobreviver como povo de Deus.

- O avivamento que precisamos vem com quatro definições: Real, Bíblico, Poderoso e Permanente.

1 – Falaremos do Avivamento Bíblico.

- O Salmista orou: (Sl 85.6) “Não tornarás a vivificar-nos, para que o teu povo se alegre em ti? Ele reconheceu que o povo estava espiritualmente impotente, o fogo da devoção estava baixo e a alegria se fora.

“Vivifica-nos” clamou o salmista, mas o que ele queria dizer?

-
Significa “acordar e viver”, que originalmente carregava o sentido de respiração, daí poder-se dizer dos ossos secos: (eu porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo Ez 37.5,6,14).

-
Avivamento ou vida era respirar a respiração de Deus, já no N. Testamento significa “Ressuscitar” o termo, conforme usado por Jesus, denota a mudança na vida de um filho que retorna a casa do pai, o filho que estava morto agora reviveu. (Lc 15.24,32).

2 – O que fazer individualmente por um Avivamento puramente Bíblico.

a) – Preocupe-se com a necessidade do avivamento, revise sua condição espiritual.

b) – Comece a ler sobre avivamento.

c) – Comece a falar sobre avivamento, fale dos poderosos feitos de Deus.

d) – Comece a orar por esse avivamento, vá a fonte.

e) – Creia em Deus para um avivamento pessoal em seu coração.

3 – O que é e o que não é avivamento:

a)
Avivamento bíblico não é barulho: porém, o verdadeiro avivamento produz um santo barulho. (At 2.1ss)

b)
Avivamento bíblico não é grandes eventos: porém, o verdadeiro avivamento produz grandes eventos com manifestações de poder e de milagres sobrenaturais. (Mc 15.17-18; At 8.6ss Felipe em samaria; At 12. 1ss.)

c)
Avivamento bíblico não é muita música; porém, o verdadeiro avivamento cria um louvor que liberta (Cl 3.16) “A palavra habite em vós abundantemente…com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça…”

d)
Avivamento bíblico não é só falar em línguas estranhas; porém, o verdadeiro avivamento vem com manifestações de línguas estranhas, pois é a evidencia do batismo no Esp. Santo.


AUTOR: Vilmar H. Martins

Esboço - Quando Deus desperta o nosso espírito



Texto Base: AGEU 1.12-15

- De vez em quando Deus precisa despertar o nosso espírito, assim como despertou o de Zorobabel, Josué e de todo o povo (v.14). O nosso espírito é o nosso verdadeiro eu, o nosso homem interior. É com o nosso espírito que louvamos ao Senhor de verdade.

-
Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade (João 4.24).

-
É em espírito que oramos o tempo todo: …Orando em todo tempo no espírito… (Ef 18).

-
A Consagração acontece primeiramente em nosso espírito. Talvez seja por isso que o Senhor Jesus nos diz para amarmos a Deus de todo nosso coração, alma, força e entendimento (Lc. 10.27).

- Mas às vezes o nosso espírito se endurece, se ensurdece, se ensoberbece, se mistura, se esquece das práticas devocionais, adormece, e não mantém viva a comunhão com Deus. Por isso, de vez em quando, Deus precisa despertar o nosso espírito.

Ao fazer isso, usando seus instrumentos múltiplos, como aqui que usou o Profeta Ageu, usando irmãos para falar ao nosso coração,
Deus tem um propósito em despertar o nosso espírito:

I - PARA NÃO SATISFAZERMOS NOSSA NATUREZA TERRENA

- Aqui, no contexto de Ageu, o povo tinha voltado do cativeiro babilônico, já tinha se instalado na terra, estavam construindo suas lindas casas, mas não se preocupava com o estado precário da Casa de Deus (v. 2-4).

- Diziam com muita empáfia:
Ainda não chegou o tempo, o tempo em que a casa de Deus deve ser edificada.

-
Nós também somos tomados do mesmo sentimento. Somos hábeis para arrumar justificativa que tiram de nós a força para fazer o trabalho de Deus, para ajudarmos na edificação do seu corpo, que é a igreja. O que seria hoje as nossas casas apaineladas? Talvez nossos objetivos pessoais, nossos estudos, emprego, lazer, etc.

- Quanto mais endurecido for o nosso coração, tanto mais valorizaremos a nós mesmos em detrimento do trabalho de Deus.

- Deus não gosta de procrastinação, de demora. Ele nos estimula a responder hoje:

Josué 24.15 -
Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: …Eu e minha casa serviremos ao Senhor.

Hebreus 3.7 –
Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vossos coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto.

- O que Deus está querendo de nós hoje? Qual o seu propósito? Qual a sua vontade? Estamos interessados em saber ou estamos mais preocupados com as nossas casas apaineladas, ou seja, com os nossos projetos pessoais?

II - PARA SERMOS ABENÇOADOS EM NOSSOS PROJETOS PESSOAIS

- Observem os irmãos que Deus chama o povo à reflexão sobre a condição deles diante do abandono da Casa de Deus. Ele diz: Considerai (v.5).

- Deus nos faz pensar, refletir, analisar, se o esforço que fazemos sem colocá-lo em primeiro lugar, vale a pena. A reflexão sincera nos fará ver que qualquer projeto sem a primazia de Cristo em nossa vida, é fracasso (v.6- 11). O povo não tinha a vida abundante que Deus dá (João 10.10). Não havia contentamento, que é grande fonte de lucro (1 Tm 6.6).

- É interessante que Deus não despreza as nossas necessidades e projetos pessoais, mas não permite que estes tirem o lugar dele em nossas vidas. Em Mateus 6.25-34 o Senhor Jesus fala de nossas necessidades, mas nos alerta, no verso 33 que devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça. O resultado é que as demais coisas nos serão acrescentadas. Esta verdade reflete o que o salmista nos ensina quanto às questões materiais:

- Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele dá enquanto dormem (Sl 127.2).

- No final de um dia, de uma semana, de um mês, de um ano, de uma vida, só nos sentiremos realizados se tivermos feito do projeto de Deus o nosso principal objetivo de vida.

III - PARA QUE ELE SEJA GLORIFICADO

- Será que Deus estava realmente preocupado com coisas materiais, como um templo? Claro que não. Ele queria o templo pronto, para ali ser glorificado (v.8).

- Na história de Israel estava registrada que o templo era o lugar de Deus mostrar a sua glória. Foi assim quando Salomão inaugurou o primeiro templo:

2 Cr. 7:1-3

1 - Tendo Salomão acabado de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.

2 - Os sacerdotes não podiam entrar na Casa do SENHOR, porque a glória do SENHOR tinha enchido a Casa do SENHOR.

3 - Todos os filhos de Israel, vendo descer o fogo e a glória do SENHOR sobre a casa, se encurvaram com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram, e louvaram o SENHOR, porque é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre.

- Agora Deus promete algo muito maior (2.9). A glória seria intensa, mas não se igualaria com uma glória descrita no Novo Testamento no novo templo que somos nós:

1 Co. 3.16,17 -
Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós. Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.

- Ao nos unirmos a Jesus, pela fé; ao mantermos comunhão com Ele, ao buscarmos a santificação; ao nos envolvermos com a sua vontade, experimentamos a glória de Deus em nossas vidas e através de nós Deus é glorificado.

Este é o sentido das palavras de Paulo:

2 Co. 3:18 –
E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.

Jesus nos mostra que as nossas boas obras, a manifestação de nosso sal e luz, diante dos homens, redundam na glorificação do nome de Deus (Mt. 5.14-16). Sabemos que quando o contrário acontece, quando não nos importamos com as coisas de Deus, o seu nome é desprezado pelos homens.

CONCLUSÃO

-
Vejamos com Deus fez a sua obra: Primeiramente despertou o espírito de Zorobabel, o governador; depois despertou o espírito do sacerdote; finalmente de todo o povo (v.14). Há uma cadência aqui. Deus desperta a liderança para depois despertar os liderados. Neste sentido devemos orar para que Deus desperte o espírito de nossos pastores, oficiais, líderes, professores de ED. Assim ficará mais fácil despertar o espírito do povo.

A conclusão deste despertamento espiritual é que a obra de Deus foi feita com tanto zelo que Deus se prometeu dignificá-lo com a sua glória (2.9).

Que parceria maravilhosa entre Deus, os líderes e o povo. Naquela unidade de propósito Deus derramou as suas bênçãos.

Cabem aqui as palavras do Senhor Jesus que prometeu nos usar abundantemente:

João 7:38 –
Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.

Ore, peça que Deus desperte o seu espírito, e assim, em vez de dar prioridade aos seus projetos, coloque os de Deus em primeiro lugar. Assim, se você cuidar dos negócios de Deus, Ele promete cuidar dos seus.


AUTOR: Luiz Cesar de Araujo

Esboço - Jovens: eu vos escrevi pois sois fortes!




“Eu vos escrevi, meninos, porque conheceis o Pai. Eu vos escrevi, pais, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o Maligno. Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre.” (1Jo 2.14-17).


Introdução

- Num mundo globalizado como o nosso, as informações circulam com uma rapidez incrível.

- A comunicação se processa hoje de todos os meios, e os jovens têm acesso a tudo isso sem muito esforço. Não era assim na época de João, quando não existia jornal, revistas, rádio, televisão, telefone, computador, Internet, etc.

- Era somente utilizada a palavra falada e escrita (na forma de livros ou cartas). Apesar disto, o apóstolo teve bons motivos para escrever aos jovens, pois o mundo nos dias de João era tão atrativo quanto hoje.

I – A Verdadeira Fortaleza da Juventude vem de Deus

a) “Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”. ( Ef 6.10).

b) “Ele dá força ao cansado, e aumenta as forças ao que não tem nenhum vigor.

- Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão.” (Is 40.29-31).

II – A Palavra de Deus só permanece em nós quando dependemos do Espírito Santo

a) “Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.” (Jo 14.26).

b) “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra.” (At 1.8).

c) “E, tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus.” (At 4.31).

d) “Na verdade, entre os perfeitos falamos sabedoria, não porém a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que estão sendo reduzidos a nada; mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, que esteve oculta, a qual Deus preordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque se a tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus. Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.” (1Co 2.6-16).

e) “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido na fé e no amor que há em Cristo Jesus; guarda o bom depósito com o auxílio do Espírito Santo, que habita em nós.” (2Tm 1.13-14).

III – Só Venceremos o Maligno se estivermos firmados em Cristo

a) “… Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo.” (1Jo 3.8).

b) “Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” (Ef 6.10-12).

c) “Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós.” (Tg 4.7).

d) “Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo entre os vossos irmãos no mundo.” (1Pe 5.8).

Conclusão

Embora na época de João não houvesse tanta facilidade para o processo de comunicação como hoje em dia, ele escreveu com os recursos disponíveis uma mensagem aos jovens que permanece até hoje; pois os atrativos que o mundo oferecia no passado eram tão fortes como os atrativos mundanos de hoje. E se quisermos ser vencedores, devemos ser fortes no Senhor, permanecer com a Palavra de Deus alicerçada em nós pelo Espírito Santo e permanentemente firmados em Cristo para resistirmos às ciladas do Maligno.

“O que o jovem pensa de Cristo hoje determina o destino de nossa nação amanhã” - Thomas Jefferson.


Texto escrito por: Pr. Lucas Teixeira Pacheco, Professor do Seminário Teológico Carisma.

Esboço - Jovens do SENHOR


- Irresponsáveis, inconseqüentes, vivendo segundo o mundo é a imagem que contemplamos quando olhamos para uma boa parte dos jovens que freqüentam as igrejas.

- Mostram através de seus atos, que são desprovidos de compromisso com o Senhor e nos passam a idéia de imunidade às leis ditadas pelo Deus Vivo; nas quais devemos pautar nosso viver.

- Agem segundo os desígnios de seus corações, como se estivessem cobertos por um estatuto semelhante ao do menor (Estatuto do Menor) e, assim intocáveis pela mão do Eterno.

- É fato que esta forma de vida escolhida por muitos é errada, ela procede do coração do maligno e é disseminada entre os nossos jovens. O Senhor chama-nos a atenção para uma vida de santidade. E nos alerta quanto ao pecado.

- Quando o jovem é responsável espiritualmente pela sua vida?
A partir do momento em que sabem discernir entre o certo e o errado, entre fazer a vontade do Senhor ou não. E tornam-se indesculpáveis, responsáveis pelos seus atos maus e por eles, se não houver o arrependimento, hão de responder no julgamento final.

I. Alguns aspectos que devem ser observados pelos servos em sua juventude:

1) Viver em Santidade:
“Como pode um jovem conservar pura a sua vida? É só obedecer aos teus mandamentos.” Sl 119.9

Isto implica em guardar os preceitos de Deus a todo instante. Devemos ser continuamente santos:

a) Sendo nova criatura:
"E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." 2Co 5.17

b) Em oração:
"Orai, para que não entreis em tentação." Lc 22.40;
"Orai sem cessar." 1Ts 5.17;
"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo." Tg 5.16

c) Em Jejuns:
"Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará." Mt 6.16,18;

d) Em Louvor:
"Louvar-te-ei, SENHOR, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas." Sl 9.1;
"Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, e todos os povos o louvem." Rm 15.11

e) Sendo bom:
"Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia." Mt 5.7

f) Sendo humildes:
"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus." Mt 5.3

g) Honrando os pais:
"Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá." Ex 20.12 e mais: Pv 30.17; 6.20; Mt 15.4

2) Possuindo Auto-Controle e Paciência:
“E é bom que as pessoas aprendam a sofrer com paciência desde a sua juventude.” Lm 3.27

II. A necessidade de vida santa num mundo impuro, exige que tenhamos força e paciência o suficiente para não pecarmos, quando:

a) Afligidos:
"Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo." Jo 16.33

b) Perseguidos:
"Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós." Mt 5.10,11

c) Difamados:
"Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão." 1Pe 4.4

3) Exemplo e Padrão na sociedade:
“Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, para os que crêem , seja exemplo na conversa, na conduta, no amor, na fé e pureza.” 1Tm 4.12

III. Em nosso viver, devemos permitir que as pessoas que nos cercam vejam em nós a presença de Cristo Jesus, é preciso refletirmos a Sua luz:

a) Na escola / Amigos:
"Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" Tt 2.11-13

b) No falar:
"... No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito." Tt 2.7,8;
"Não difamem a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda cortesia, para com todos os homens...Evita discussões insensatas, genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidade e são fúteis." Tt 3.2,9

c) No trabalho:
"Quanto aos servos, que sejam, em tudo, obedientes ao seu senhor, dando-lhe motivo de satisfação; não sejam respondões, não furtem; pelo contrário, dêem prova de toda a fidelidade, a fim de ornarem, em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador." Tt 2.9,10

d) No namoro:
"Nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós outros e depressa vos destruiria." Dt 7.3,4;
"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?" 2Co 6.14

e) Obedientes:
"Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra," Tt 3.1;
"... e tornares ao SENHOR, teu Deus, tu e teus filhos, de todo o teu coração e de toda a tua alma, e deres ouvidos à sua voz, segundo tudo o que hoje te ordeno..." Dt 30.2;
"Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo." Ef 6.1;
"Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe. Porque serão diadema de graça para a tua cabeça e colares, para o teu pescoço." Pv 1.8,9;
"Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu coração, pendura-os ao pescoço." Pv 6.20;

f) Vitoriosos:
"Pais, eu vos escrevo, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevo, porque tendes vencido o Maligno. Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno." 1Jo 2.13,14

g) Tementes a Deus:
"Teme ao SENHOR, filho meu, e ao rei e não te associes com os revoltosos." Pv 24.21

h) Honrando os idosos:
"Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça." 1Pe 5.5

d) Não serão isentados do pecado:
“Jovem, aproveite a sua mocidade e seja feliz enquanto é moço. Faça tudo o que quiser e siga os desejos do seu coração. Mas lembre-se de uma coisa: Deus o julgará por tudo o que você fizer.” Ec 11.9

Nestas palavras o Senhor concede plena liberdade ao jovem, ele pode fazer o que bem quiser: beber e todas a demais formas de vícios; freqüentar festas; manter relações sexuais; namoros impuros; mentir; usar a Internet de forma ímpia; praticar obras da carne (Gl 5.19-21; Cl 3.5,6); etc.
Mas, o Senhor adverte, todos serão julgados segundo as suas obras.

e) Os jovens que vivem em pecado:
“O Salário (recompensa) do pecado é a morte...” Rm 6.23

IV. O Pecado afasta por completo o homem do Deus vivo, e as conseqüências de uma vida pecaminosa são terríveis:

a) Pobre:
"Quem ama os prazeres empobrecerá, quem ama o vinho e o azeite jamais enriquecerá." Pv 21.17

b) Sem frutos:
"A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer." Lc 8.14

c) Presunçosos:
" Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te." Lc 12.19

d) Mortos espiritualmente:
"... a que se entrega aos prazeres, mesmo viva, está morta." 1Tm 5.6

e) Imundos:
"recebendo injustiça por salário da injustiça que praticam. Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia, quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco;" 2Pe 2.13

f) Jovens Cheios do Espírito:
A Bíblia traz o relato de inúmeros jovens que foram exemplos, padrões para seus dias.

V. O jovem precisa ser segundo o coração do Senhor a exemplo destes:

a) Samuel:
"Mas o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do SENHOR e dos homens." 1Sm 2.26

b) Davi:
"Porém Saul disse a Davi: Contra o filisteu não poderás ir para pelejar com ele; pois tu és ainda moço, e ele, guerreiro desde a sua mocidade. Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leão e das do urso; ele me livrará das mãos deste filisteu. Então, disse Saul a Davi: Vai-te, e o SENHOR seja contigo." 1Sm 17.33,37

c) Joás:
"Tinha Joás sete anos de idade quando começou a reinar e quarenta anos reinou em Jerusalém. Era o nome de sua mãe Zíbia, de Berseba. Fez Joás o que era reto perante o SENHOR todos os dias do sacerdote Joiada." 2Cr 24.1,2

d) Josias:
"Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém. Fez o que era reto perante o SENHOR, andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda. Porque, no oitavo ano de seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e, no duodécimo ano, começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos altos, dos postes-ídolos e das imagens de escultura e de fundição." 2Cr 34.1-3

e) Timóteo:
"Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus." 2Tm 3.14,15

f) Jesus (era totalmente humano):
"Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?" Lc 2.49

g) Jovens que deram lugar ao diabo:
Há também exemplos de jovens que foram ímpio, que viveram no pecado e receberam o castigo devido.

VI. Estes foram contrários à vontade do Senhor e receberam em suas vidas o devido castigo:

a) Caim:
"Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou... És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue de teu irmão." Gn 4.8

b) Esaú:
"Então, disse Jacó: Jura-me primeiro. Ele jurou e vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó. Deu, pois, Jacó a Esaú pão e o cozinhado de lentilhas; ele comeu e bebeu, levantou-se e saiu. Assim, desprezou Esaú o seu direito de primogenitura." Gn 25.33,34

c) Filhos de Eli:
"Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não se importavam com o SENHOR." 1Sm 2.12

d) Filhos de Samuel:
"Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos, e perverteram o direito." 1Sm 8.3

e) Absalão:
"Desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo e, assim, ele furtava o coração dos homens de Israel." 2Sm 15.6

f) Filho Pródigo:
"Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente." Lc 15.13

CONCLUSÃO:

- Meu irmão, como tem sido os teus dias na presença do Pai Eterno?Tens comunhão? Amizade? Intimidade?

“Eram, porém, os filhos de Eli, filhos de belial, e não se importavam com o Senhor.” 1 Sm 2.12

- Muitos têm vivido à semelhança dos filhos de Eli, desprovidos de qualquer compromisso com o Senhor, mesmo sendo membros e freqüentando assiduamente a igreja, alguns até envolvidos com as sociedades internas, em ministérios diversos e visto pelos homens como “bons crentes”. Mas, são considerados pelo Senhor como imundos e o que fazem não sobe como sacrifício agradável a Deus. O pecado é incompatível com a vida de santidade!

“Mas o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do Senhor e dos homens.” 1 Sm 2.26

-
Jovens semelhantes a Samuel são agradáveis aos olhos do Senhor. São vidas que dizem não aos apelos deste mundo corrompido pelo pecado, jovens que levantam-se contra as paixões imundas, os namoros impuros, e afastam-se de todas as formas de práticas contrárias à vontade do Eterno. Estes serão amados e chamados de: “Jovem segundo o meu coração” pelo Senhor.

Jovens, diz o Senhor:
“Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, poderá o homem entender o seu caminho?”
Pv 20.24

Sejam santos e sensíveis à direção do Espírito de Deus e alcançarão a vitória.


AUTOR: Elias R. de Oliveira


Esboço - A DOR DA TRAIÇÃO



- 1 Co 7:10-13

INTRODUÇÃO

- Todos nós apreciamos a fidelidade.

- A própria Bíblia fala deste tema com apreço: Sacerdotes fiéis (1 Sm 2:35); rei fiel (2 Sm 22:14); testemunha fiel (Jr 42:5); servo fiel (Mt. 24:45); despenseiro fiel (1 Co 4:2); ministro fiel (Ef 6:21); mulheres fiéis (1 Tm 3:11); homens fiéis (2 Tm 3:11).

- Por fim o próprio Deus se apresenta como o modelo de fidelidade (1 Ts 5:24; Sl 93:5; Ap 19:11).

- No entanto, com a exceção do próprio Deus, todos podemos ser vítimas da infidelidade, ou mesmo os propulsores dela.
O que é vítima da infidelidade se sente traído e então se estabelece no seu coração a dor e outros sentimentos decorrentes dela.

- No relacionamento conjugal a quebra da fidelidade é tida como “pecado capital”. A Bíblia reforça a gravidade deste erro permitindo até mesmo a morte de quem fosse pego em adultério, quebrando a fidelidade com o cônjuge (Lv 20:10).

- O Senhor Deus diz “odiar” o repúdio e a maneira com que se abandona a mulher da mocidade (Ml 2:10-16).

- Jesus “permitiu”, não “ordenou”, o divórcio tão somente quando este princípio de fidelidade fosse quebrado. No entanto Ele ressalta que não é este o projeto original do Criador (Mt 19:8-9).

Todo este esforço bíblico é no sentido de preservar a saúde do casamento e poupar os seus filhos da dor.

I - O PROBLEMA DA DOR

- Em caso de divórcio, como conseqüência da traição, parece não existir inocentes. Tanto o traidor como o traído podem ter responsabilidade quanto ao desfecho trágico. Às vezes a infidelidade é explicada por falta de comunicação entre o casal; atitudes egoístas; comportamentos inadequados e coisas assim.

- Tais atos não justificam a traição e o divórcio, mas nos ensinam que é preciso nutrir o casamento com as melhores virtudes, sem se esquecer é claro, do investimento espiritual, tão necessário para a união matrimonial.

- No entanto, com maior ou menor responsabilidade o cônjuge traído, vitima da infidelidade, é tomado pela dor.

Porque se sofre tanto quando a fidelidade conjugal é rompida? Vejamos.

1 – Porque afeta nossa AUTO-ESTIMA

Pessoas traídas se sentem rejeitadas, impotentes, diminuídas diante da opção que o cônjuge fez por outra pessoa. O amor próprio, a auto-estima tendem a diminuir em momentos assim.

2 – Porque quebra as promessas mais sublimes

Parece difícil se aceitar que as promessas feitas no altar pudessem ser quebradas pelo cônjuge. Sendo os dois uma só carne (Ef 5:31), a dor é intensa e pessoal.

3 – Porque revela nossa “humanidade caída”

A velha natureza tende a se aviltar em tempos de dor. Em circunstâncias tão contrárias uma pessoa pode passar do ódio à autocomiseração e vice-versa em uma velocidade tremenda.

II - A CURA DA DOR

- A dor é um sinal de que algo não está bem em nós. No caso da infidelidade a dor da traição tem desencadeado em divórcios e até em homicídios e suicídios e tantas outras atitudes inconvenientes. As lesões causadas pela traição não são simples e requerem tratamento profundo.

- No entanto, nosso texto nos ensina a “não nos separarmos” (1 Co 7. 10-13), a trabalharmos não somente os efeitos da dor, mas a causa, e buscarmos através de exercícios emocionais e principalmente espirituais, a cura.

E o que cura a dor da traição?

1 – Confessar a dor ou reconhecer que está doendo.

- É preciso aceitar os “sentimentos” que nos vêm em tempos de dor. O próprio Senhor Jesus reconheceu sua dor em momentos de aflição (Jó 11:35; Mt 26:38).

- Jó não foi apático diante de sua dor (Jó 3:26), pelo contrário, ele reconheceu seu sofrimento. O ferido deve orar colocando diante de Deus o que o entristece (Fl 4:6-8).

2 – Não recusar ajuda dos outros.

- O ferido precisa de médico, de ajuda, de cuidados especiais. Os que se isolam dificilmente saram.

- Não se deve fazer como Jacó, que recusou o consolo de seus filhos quando imaginava que José estivesse morto (Gn 37:35).

- A dor de quem se recusa a pedir ajuda tende a se tornar crônica. Os que sentem a dor da traição devem procurar um ou mais crentes maduros, sábios, discretos e atenciosos.

- Existem fardos que carregamos sozinhos (Gl 6:4), mas outros podem ser compartilhados (Gl 6:2). Possivelmente a ajuda aqui precisa ser “sistemática” e não apenas esporádicos.

- O aconselhamento de uma pessoa assim pode durar meses, o que exigirá um acompanhamento prolongado e persistente.

3 – Fugir da amargura.

- Em tempos de dor a tendência natural é desenvolver o ressentimento contra o cônjuge. No entanto tal sentimento somente prejudicará tanto o que sofre como os que convivam com ele.

- A amargura não é estática, ela brota e contamina a muitos (Hb 12:15). O sofrimento do amargurado é mais intenso e não há final feliz para os que nutrem tal sentimento. Nem mesmo o tempo será capaz de remover as chagas de quem se deixou amargurar. A confissão deve ser rápida e intensa para que a ira ceda lugar ao perdão (Ef 4:27).

4 – Ir em direção ao cônjuge e perdoar

- Deus disse a Oséias que este deveria amar novamente a sua mulher, mesmo esta tendo se tornado adúltera (Os 3:1).

- Paulo orienta que o marido e a mulher não se separem (1 Co 7:10-12). É claro que na maioria das vezes o perdão está baseado no arrependimento e confissão da parte infiel (Mt 18:15-20). Parece que o perdão incondicional não tem o mesmo resultado daquele que é fruto da confrontação e confissão sincera.

- E o que significa perdão no contexto de relacionamento conjugal? Com certeza não é esquecer, mas não permitir que a dor volte nas vezes em que se lembrar.

- Perdoar é permitir que o irmão ofensor viva em nós de novo, que se torne relevante, que faça parte de nossa vida.

- Perdoar é não ser indiferente, mas voltar a dar a atenção ao que nos machucou. É bom lembrar que deste exercício espiritual depende a saúde de nossa alma e o perdão de nossos próprios pecados (Mt 6:14-15).

III – O PROPÓSITO DA DOR

- Com certeza um cristão maduro entenderá que a dor e o sofrimento podem trazer benefícios ao casal.

- Após a noite de choro vem à alegria pela manhã (Sl 30:5). Sempre haverá um propósito de Deus em todas as coisas (Rm 8:28).

- Assim como o sofrimento tem feito os crentes crescerem em sua caminhada cristã, a dor da traição, pode se reverter nos sentimentos mais nobres e no serviço mais consagrado.

- Deus pode ter o propósito de adequar o nosso casamento aos padrões da Bíblia.

- Muitos casais após a cura da dor da traição construíram seus lares com muito mais zelo e dedicação.

- Os princípios espirituais que possivelmente não eram observados antes da crise, agora são como que os alicerces do casamento (Mt 7:24-27).

- Deus pode ter o propósito de nos fazer sensíveis à dor dos outros. Quem sentiu a dor da traição tem a seu favor a experiência para ajudar os que precisam de ajuda nesta área.

- Paulo ensina os consolados a serem consoladores (2 Co 1:1-11). Em meio a esta geração campeã em número de divórcios é preciso que os que resistiram à tentação da separação e venceram, ensinem e instruam os que passam pela mesma luta.

CONCLUSÃO

- A dor da traição pode destruir para sempre uma pessoa, caso esta permita. No entanto Deus providenciou os mecanismos para a cura: a confissão e o perdão. Podemos optar pelo caminho de Deus.

- Alguém disse que a nossa vida é dirigida por dez por cento de como agimos e noventa por cento pela forma como reagimos. Em momentos de dor muitos cresceram emocionalmente e espiritualmente.

Que experimentemos, em tempos de dor e adversidade, ou crescimento que faça diferença para nós e para os que convivem conosco.


AUTOR: Pr. Luiz César de Araújo - 1 Co 7:10-13